Consegui chegar à postagem nº 100!
E para comemorar vou falar sobre esse incrivel jogo para Psp,Grand Theft Auto:Liberty City Stories.Então lá vai!
Em 1998 nascia um jogo chamado Grand Theft Auto (expressão idiomática do inglês para roubo de automóveis), que rapidamente ficou conhecido pela sigla GTA e a colocou na boca de cada fã de videogames.
O game, originalmente lançado para PC, Playstation e com port reduzido para Game Boy Color, chamou a atenção de jogadores do mundo inteiro devido à violência que proporcionava. O sucesso rendeu uma seqüência em 1999 chamada GTA II, que chegou ao Dreamcast, além das plataformas supracitadas. Ambas ofereciam visão isométrica bidimensional, o que afastava jogadores um pouco mais exigentes.
Isso foi resolvido em GTA III, de 2001, quando o jogo foi completamente reformulado aproveitando as novas possibilidades oferecidas pelos consoles Playstation 2 e Xbox, bem como por computadores muito mais evoluídos.
Nesta nova versão, o jogo apresentava visão em terceira pessoa e um ambiente tridimensional com gráficos de alta qualidade para a época, além de uma liberdade quase inacreditável para um jogo de 2001. além de cumprir a gama de missões do jogo, era possível ficar passeando pela cidade, roubando carros, matando inocentes e fugindo da polícia.
Era tudo que os fãs de jogos violentos queriam: Máfia, carros potentes e muitas armas. Tudo isso em gráficos de cair o queixo e com muita liberdade para matar, roubar e até contratar prostitutas.
Com o tempo, GTA III fez o jogo chegar a índices de sucesso astronômicos, e então a franquia se tornou uma das mais queridas de todos os tempos por jogadores de diversas idades e países. Foram lançados dois novos títulos: GTA: Vice City e GTA: San Andreas, sendo que o último é atualmente o jogo mais vendido de todos os tempos.
GTA para a viagem
Um ano após a chegada de GTA: San Andreas, a Rockstar Games, desenvolvedora do jogo desde sua primeira versão, presenteou os donos de PSP com a terceira versão de Grand Theft Auto a ser lançada para um console portátil.
GTA: Liberty City Stories se passa dois anos antes da história do terceiro jogo da série, e sofreu melhorias significativas com relação a GTA III, tanto em termos de enredo — que sofreu algumas adaptações para melhor servir aos propósitos de um console portátil — como de engine.
O game usa uma engine semelhante à de GTA: Vice City para oferecer aos jogadores motocicletas — que faziam muita falta em Liberty City — e uma jogabilidade mais completa e intuitiva, caracterizada, por exemplo, pelo taxi que vai buscá-lo na frente do hospital ou do departamento de polícia, quando você é morto ou preso durante uma missão.
Além desse taxi, que conduz o personagem para o local onde a missão foi aceita (como a casa de Salvatore Leone, por exemplo), outros detalhes demonstram as melhorias da engine: é possível trocar de roupa (e em algumas missões é até necessário) e as missões secundárias são muito mais divertidas e envolventes, garantindo amior durabilidade ao game.
Além disso, apesar de não haver o avanço de habilidades como em GTA: San Andreas — onde o personagem acumulava pontos de habilidade como em um RPG —, elas evoluem subjetivamente. É fácil perceber, por exemplo, que o controle das motocicletas torna-se cada vez mais fácil e a mira das armas são progressivamente mais precisas.
Missões mais simples e objetivas para tornar o game mais "portátil"
Plataformas portáteis são desenvolvidas em especial para jogadores ocasionais, que não passam muito tempo com o console em mãos. Tais videogames são comumente jogados por mais tempo em viagens de avião e ônibus, e são poucos os que dedicam atenção constante a eles.
Pensando nisso, a Rockstar diminuiu a duração de cada uma das missões do jogo, para tornar o game mais fluido e diminuir a dedicação exigida do jogador. Isso torna GTA: LCS mais envolvente do que seria se trouxesse as longas missões de GTA: San Andreas no PSP.
O game recebeu um grande presente nas missões secundárias: além das já consagradas operações como bombeiro, vigilante e motorista de taxi e de ambulância, o jogador pode agora entregar pizzas, vender carros, trabalhar de lixeiro e até executar manobras radicais num minigame encontrado no desmanche de carros.
Essas missões não são a principal diversão do game, mas com certeza oferecem algumas horas a mais jogadas fora antes ou depois do término do jogo. graças a elas, GTA: LCS continua sendo diversão garantida mesmo após concluídas todas as missões primárias.
Enredo superficial
É difícil explicar o que aconteceu com o enredo do game. Possivelmente não tenha recebido atenção suficiente por parte dos desenvolvedores, por tratar-se de um console portátil, onde a história não é tão importante. Mas o que fica evidente é que GTA: LCS não tem aquele quê apimentado encontrado nos enredos de outros jogos da série.
O jogo se passa em 1998, dois anos antes dos primeiros acontecimentos de GTA III. Toni Cipriani foi passar uns tempos longe de Liberty City depois de matar um mafioso poderoso e acaba de voltar de viagem.
O rapaz alia-se então a Don Salvatore Leone — conhecido dos fãs da série por suas passagens em GTA III e GTA: San Andreas —, um mafioso no melhor estilo “O Poderoso Chefão” (que se chama Don Vito Corleone, por “coincidência”) que o preza muito. Leone é quem vê futuro em Toni para o mundo do crime, dando a ele missões gradativamente mais importantes.
Entretanto, falta alguma coisa no enredo, um pouco mais de emoção: a história é sempre um estranho “mais do mesmo” de GTA III, e só o que salva são as missões de Ma Cipriani, como é chamada a mãe do protagonista no game.
Enquanto as missões de qualquer jogo da série Grand Theft Auto envolvem ganhar moral perante as facções criminosas da cidade, Ma Cipriani nunca pede nada ao seu filho, ela acredita que ele é um imprestável, e Toni, desejando provar o contrário para a velha, sai em busca de provas físicas.
Na parte inicial da cidade, as missões de Ma são as mais divertidas, por seus objetivos ainda menos nobres que os outros da série. Acabam também revelando alguns trechos do enredo de GTA III que ficavam no ar, mostrando-se muito relevantes à história.
Em suma, o enredo é divertido para quem já jogou GTA III e quer se aprofundar no enredo do game, mas se você está procurando muitas novidades, como acontece com constância na série, não é aqui que encontrará.
Música para todos os gostos!
A trilha sonora não poderá desagradar a nenhum jogador: como se não bastasse a qualidade do áudio, que é de alto nível, a variedade de tipos de música, separadas por estações quando o jogador está em um veículo, sempre agradam.
Essa proposta existe desde o terceiro jogo da franquia, e é levada muito a sério pelos desenvolvedores: estações de música clássica, rap, reggae, rock'n'roll, e até de bate-papos cômicos em inglês oferecem ao jogador uma variedade impressionante que não para por aí.
Aproveitando a capacidade de armazenamento dos Memorystick Pro DUO, cartões obrigatórios para donos de PSPs, que variam entre 32 MB e 8 GB, a Rockstar desenvolveu um software gratuito que transforma seus CDs de áudio favoritos para o formato RCT (Rockstar Custom Soundtrack), a serem jogado em seu memorystick para poder ouvir no game.
Para baixar o Rockstar Custom Tracks 1.0, Clique Aqui.
Gráficos excelentes para o PSP
Grand Theft Auto tem uma qualidade gráfica que impressiona e serve de marco para demonstrar o potencial do PSP. Poucos games conseguiram atingir uma qualidade tão boa no console, mas isso tem um custo.
Fumaça e outras partículas, boas texturas e o sistema de iluminação noturna deixaram o jogo um pouco pesado, o que causa alguns lags e baixa a frame rate. A alta qualidade gráfica também resulta em um tempo de espera muito grande nas telas de carregamento.
A vitória sobre o tabu
É comum encontrar títulos de muito sucesso que, quando transportados para um console portátil, perdem a atratividade graças à pouca ou nenhuma portabilidade do jogo. Grand Theft Auto, sendo um jogo longo e de enredo complexo, tinha tudo para ser mais um fiasco em sua versão de bolso.
Entretanto, mesmo sem grandes mudanças no quesito jogabilidade, usando os comandos padrão do jogo para o Playstation 2 com algumas adaptações, o jogo tornou-se um dos melhores games para PSP, entrando rapidamente para a lista de mais vendidos do console.
O que GTA: Liberty City Stories fez no PSP é um marco que redefiniu as críticas sobre o console. O game passou a ser motivo mais que suficiente para a compra do portátil da Sony e até hoje é considerado por muitos o melhor jogo que um dono desse console pode usar para convencer seus amigos do potencial do videogame.
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