Just Cause 2-Ps3

Tudo é valido, quando a causa é justa!

O agente especial Rico Rodriguez — cuja predileção por explodir helicópteros, saltar do todo de edifícios e seduzir belas mulheres só é rivalizada pelo “ímpeto” de James Bond — esta de volta, e mais “explosivo " do que antes.

Desta vez a ação transcorre na ilha de Panau. Sua missão destronar o ditador local (Baby Panay) e descobrir o paradeiro de seu antigo mentor, Tom Sheldon, que aparentemente transformou-se em um vilão.

Entre uma peripécia e outra, os desenvolvedores da Avalanche Studios e a antiga Eidos (hoje Square Enix) realizaram uma breve demonstração do título, mostrando que, quando a causa é justa, quase tudo é permitido.
Balanço do poder

Utilizando-se da engine gráfica Avalanche 2.0, uma versão revisada do mesmo motor que impulsionou os visuais do primeiro título, Just Cause 2 coloca o jogador no meio de um complô para derrubar um governo. Para tanto você fará uso de táticas de guerrilha, minando o poder vigente e instaurando o caos através de uma série de atentados a símbolos do governo.

Em outras palavras, quanto mais prédios e edificações do estado você destruir, maior será o caos nas ruas, que por sua vez colocará o povo em alerta e um passo mais próximo da liberdade.

No mundo de Just Cause 2, você ainda contará com a ajuda de três facções: os Reapers, Roaches e os Ular Boys. Cada uma dessas facções briga (uma contra a outra e todas contra o governo) pelo controle da ilha. Rico — como um agente independente — não irá aliar-se a nenhuma delas, o que não significa dizer que não significa que ele não irá se aproveitar de seus recursos.

Profissão: Perigo

Rico não é nenhum McGuyver, porém certamente conta com mais vidas do que um gato. Seu vício em adrenalina é saciado graças a dois itens indispensáveis na sua “sacola de viajem”, um arpéu e um pára-quedas reutilizável.

Combinadas, essas duas ferramentas — aliadas aos mais de 100 veículos e extensor arsenal de novos equipamentos bélicos — compõem o cerne da jogabilidade. A liberdade para explorar os mais de 1.000 quilômetros de área explorável da ilha de Panau serão pequenos para as possibilidades de jogo.

Vale lembrar que Just Cause 2 não apresenta nenhuma pretensão de trazer algum componente da realidade para o mundo virtual. O objetivo aqui será a diversão, algo abundante nas incríveis acrobacias (possibilitadas com o pára-quedas e o arpéu).

A utilização do árpeu é brilhante em sua simplicidade. Um bom exemplo é a possibilidade de atirar as duas extremidades de um cabo. Assim, você pode prender uma ponta do cabo a um inimigo e a outra a um veículo em movimento — para que desperdiçar balas, deixe que o avião que está decolando faça o serviço sujo, levando seus oponente para uma viajem sem volta.

A liberdade de exploração é aumentada na medida em que todas as superfícies sólidas são escaláveis. Um muro muito alto não é um obstáculo, basta disparar o seu arpéu e subir para ver o que há do outro lado. Cansado demais para descer pelas escadas, porque não saltar do topo do edifício?

Graças ao seu pára-quedas retrátil essa é uma estratégia de fuga bastante pertinente. Rico poderá subir os prédios e eliminar a oposição com o seu arpéu, e depois evadir-se do local com um simples salto da lage.

Não é emoção o suficiente, pois Rico ainda pode disparar o seu arpéu em plena queda livre, ou seja, salte de uma construção, abra o pára-quedas, dispare o seu gancho contra um helicóptero e assuma o controle da aeronave, simples assim.

Just Cause 2 ainda não tem data de estreia, e provavelmente não será o maior lançamento do ano, — especialmente se levarmos em consideração a fria recepção de seu predecessor — porém com um jogabilidade tão “envolvente” e divertida o título está mostrando um grande potencial para os fãs de filmes e jogos de ação.