Páginas

Banner

Contador

terça-feira, 23 de março de 2010

Blink-Playstation 3

RPG ou FPS? Que tal um pouco de cada?
A ideia da Bethesda para Brink é bastante clara: criar um experiência complexa, um “mix” de estilos e jogabilidades, a fim de criar algo variado e rico. Afinal, a vida não se divide em apenas tiros, socos ou estratégias, certo? Bem, pelo menos é isso o que pensa o diretor criativo da empresa, Richard Ham, que em entrevista recente ao site Gamespot.com surgiu com mais detalhes sobre o que, exatamente, se pode esperar de Brink.
Entre os principais detalhes, o representante da Bethesda falou da possibilidade de se levar o jogo tanto online quanto offline, sem que absolutamente nada seja alterado. Mas essa não é a única característica singular do título. Afinal, quem — excetuando-se os criadores de Final Fantasy, talvez — teria pensado em uma superestrutura ecologicamente correta pairando sobre a Terra?
Ok, então o Algore tinha 
razão...
Um paraíso ecológico dilapidado
A excentricidade do conceito de Brink começa já na história do título, absolutamente ressonante com as preocupações atualmente em voga. No centro de tudo, está o “Ark”, um paraíso ecologicamente correto, construído entre 2005 e 2015. Trata-se de uma estrutura totalmente livre de emissões de carbono que flutua confortavelmente sobre um planeta Terra absolutamente comprometido com percalços ambientais.
Inicialmente, a estrutura experimental era o lar de apenas cinco mil seres humanos sortudos. Entretanto, com o passar dos anos, a Humanidade descobriu que o controverso Algor podia mesmo ser tomado como oráculo: a temperatura no planeta de fato subiu, e (quem diria?) as calotas polares derreteram consideravelmente, diminuindo consideravelmente a porção de terra habitável.
 
Bem, e para onde exatamente vai parte desse excedente da Terra? Exatamente, para o Ark, que agora não comporta mais cinco mil, mas cinquenta mil pessoas, todas abarrotadas em um paraíso ecológico que certamente já teve dias melhores. Com um cenário assim, não é de se admirar que tenha surgido uma guerra civil. Uma guerra civil que dividiu a moradia improvisada em duas facções distintas — pois é, nem sempre se consegue escapar do clichê.
Aqui quem dita as regras é você
Muito tem se falado atualmente sobre a necessidade de tornar os games mais acessíveis, de forma que tanto o jogador hardcore quanto o novato possam extrair algum divertimento. Bem, Brink leva isso tão a sério que sequer vai obrigá-lo a seguir uma estrutura de missões rígida. A bem da verdade, você sequer será cooptado para um dos lados da guerra, podendo sempre escolher qual ideologia escolher!
A ideia central dos desenvolvedores é, mais ou menos, a seguinte: termine o jogo defendendo um dos lados, para, em seguida, fazer a mesma coisa do outro lado — assim você acaba com uma visão muito mais precisa do cenário político. Entretanto, o jogo é muito mais permissivo que isso. A qualquer momento, você tanto poderá trocar de lado, quando abandonar a missão por outra mais interessante, ou mesmo trocar de classe. Enfim, em Brink, quem manda é você.
Não gostou? Reclame com o SMART
Esse terreno me parece um tanto
 inóspito... SMART!!!Reforçando ainda mais a ideia de que “o jogador faz as regras em Brink”, a Bethesda resolveu ainda acrescentar um sistema tão controverso quanto foi o “replay” em GRiD. Trata-se de SMART, também conhecido como “não quero passar essa parte, faça por mim!”. Basicamente, sempre que um trecho relacionada à ação em plataforma irritá-lo, você pode pedir ajuda ao SMART, que atravessará automaticamente o local. Prático, não?
Outra facilidade incluída por Brink é a “objective wheel” (roda de objetivos, na tradução literal). Em suma, é a sua consciência aqui: “execute a missão de tal jeito”, “coloque mais médicos na sua equipe”, etc. Assim como o seu bom amigo SMART, trata-se de um recurso opcional.
Um brutamontes lento ou um fracote ágil
Outro ponto em que a Bethesda foca na diversidade/variedade é os modos de personalização de Brink. Aliás, é bom dar alguma atenção para o processo criativo, porque o mesmo personagem poderá ser utilizado em ambas as campanhas do jogo — uma para cada lado na guerra civil, conforme colocado em tópico anterior.
Então você acha que os jogos atuais são demasiadamente estereotipados? Quer dizer, algo do tipo: evolução de personagens significa RPG, “headshots” significam RTS, necessidade tática indica um RTS? Então talvez seja uma boa ideia conferir o trabalho que a desenvolvedora Bethesda Softworks tem feito com o seu vindouro Brink. Para quem não sabe, trata-se da mesma softhouse que colocou no mercado Fallout 3 — o que explica muita coisa, realmente.
A ideia aqui é bastante óbvia: crie um brutamontes, e ele será forte (é claro), resistente, poderá carregar armas de grande porte, mas será terrivelmente lento. Na outra ponta do espectro, um sujeito franzino será ágil, facilmente passará despercebido, mas terá baixa resistência, e provavelmente jamais vai utilizar as armas de maior calibre no jogo.
Mas, é claro, sempre existe o bom e velho “meio termo”, o personagem que faz decentemente qualquer coisa no jogo, o que é sempre uma boa escolha. Até por que, conforme você ganha níveis, sempre será possível investir nas características do seu alterego. No mais, independentemente da classe escolhida, até mesmo os pontos de experiência são divididos — sem dúvida uma ótima característica.
Lar doce lar
Existe ainda em Brink uma estrutura de apoio conhecida como posto de comando. Trata-se da sua base no jogo; um porto seguro onde todos os membro da sua equipe podem compartilhar armas e recursos.
Eu ainda acho que Final Fantasy
 começa lá...Mas, além da facilidade logística, os postos de comando também tem serventia estratégica, já que sempre será possível conquistar novos postos através do campo de batalha. Além disso, caso a equipe conte com um engenheiro, o seu posto ainda pode ganhar “upgrades”, ou ainda um “firewall”, caso entre os membros exista também um operário.
Enfim, se você anda um tanto cansado de rótulos e desafios bem definidos, talvez Brink seja o seu título. Pelo menos a variedade do modo multiplayer, as possibilidades de personalização e as possibilidades táticas indicam isso.
No mais, fique ligado em novidades aqui no Baixaki Jogos. Brink tem lançamento previsto para o terceiro trimestre deste ano. See ya!

Nenhum comentário:

Postar um comentário