Quando Red Dead Redemption foi anunciado, muita gente achou que se tratava apenas de um Grand Theft Auto IV com cavalos. Afinal, a responsável pelo título é a mesma, assim como a própria engine que move o jogo. Mas será que a Rockstar simplesmente trocou os modelos dos personagens, o ambiente e adicionou algumas poucas novidades neste jogo de faroeste? A resposta é simples: não.
Red Dead Redemption está longe de ser “apenas um GTA IV no faroeste”. É claro que temos algumas semelhanças, principalmente na estrutura das missões, mas a Rockstar mostra, novamente, que sabe o que faz. Felizmente, presenciar o esforçado trabalho da companhia é algo simplesmente excelente para nós jogadores.
A grande estrela dos jogos aproveitou a sua característica fórmula de mundo aberto e adicionou diversos elementos que nunca havíamos visto no universo do entretenimento eletrônico, concebendo um game excepcional. Red Dead Redemption traz toda a liberdade e os perigos do famoso faroeste estadunidense através de uma trama sólida e uma jogabilidade que vai fazer com que você nunca mais queira desgrudar seus olhos da tela.
Em poucas palavras, Red Dead Redemption é um dos melhores jogos desta geração — os motivos e mais detalhes você confere abaixo. Prepare seu cavalo, suas armas, e vamos rumo ao pôr-do-sol nesta aventura que ficará marcada na história dos games, caubói.
AprovadoTipicamente faroeste
Antes mesmo de colocarmos as mãos neste espetáculo, já sabíamos que John Marston era um cara interessante. O protagonista do game demonstrou um pouco de sua personalidade nos diversos trailers e vídeos envolvendo Red Dead Redemption. Entretanto, foi quando o conhecemos melhor que chegamos à conclusão definitiva de que a Rockstar realmente sabe o que faz.
O gênero Western Spaghetti difundiu-se nos Estados Unidos a partir da década de 1950, atingindo seu auge no final de 1960 com Três Homens em Conflito (The Good, The Bad and The Ugly), estrelado por Clint Eastwood e dirigido por Sergio Leone. Quem já viu um dos filmes deste estilo provavelmente notará que Red Dead Redemption consegue trazer todo este espírito para dentro dos video games.
Um dos principais fatores que justifica esta afirmação é a própria trama. Assim como na maioria dos Westerns Spaghettis, o roteiro é relativamente simples, envolvendo elementos como vingança e, é claro, muitos conflitos. Sob certos pontos de vista, a história pode até ser considerada fraca, mas quem conhece os filmes de faroeste sabe que Red Dead traz uma narrativa coerente em relação aos padrões do gênero nos cinemas.
O que a torna ainda mais espetacular é a maneira como ela se desenrola. Então, vamos aos detalhes. Antes disto, vale ressaltar que não é necessário conhecer o predecessor espiritual de Red Dead Redemption: Red Dead Revolver (PS2), lançado em 2004 para PlayStation 2 e Xbox.
John Marston era membro de uma gangue que assombrava o oeste estadunidense com suas atrocidades. Contudo, Marston decide reavaliar suas atitudes, e resolve simplesmente deixar seu passado para trás e começar uma nova vida com sua família.
Entretanto, Marston não foi o único a mudar. O país inteiro estava em constante transformação, e o objetivo principal do governo federal era espalhar suas leis por todo o local. Para tentar alcançar seus objetivos, alguns agentes do governo decidem sequestrar a filha e a esposa de Marston, ameaçando matá-las caso o ex-bandido não colaborasse.
Sem escolhas, John Marston é obrigado a retornar ao mundo da violência e da selvageria, tendo agora um único objetivo: salvar sua família e continuar sua vida em um lugar distante de todo este caos. É óbvio que, para isso, Marston tem de passar por várias situações perigosas, levando-o a pegar nas armas e caçar os homens que já foram seus amigos.
A partir daí, as coisas só tendem a piorar. Em um mundo infestado por foras-da-lei, Marston tem de usar sua perspicácia para encontrar pessoas de confiança, e isto não será nada fácil. Além de Bonnie, que salva Marston logo no começo, o protagonista raramente achará alguém que não apresente indícios de traição. E mais: encontrar ajuda é algo quase impossível, já que muitos dos “companheiros” do game apenas passam o problema adiante.
Tudo isso acaba gerando uma trama longa e repleta de surpresas, alimentada por eventos e elementos totalmente convincentes. Você achará sujeitos de todos os tipos possíveis, variando desde um velho que vende óleo de cobra rotulado como um “elixir milagroso” até um ladrão de covas que mais parece um zumbi de Resident Evil.
O jogador viverá como se realmente estivesse em pleno faroeste, já que missões do game envolvem vários objetivos distintos. Marston têm de guiar rebanhos, proteger plantações e espantar coiotes que sorrateiramente roubam as galinhas de sua colega. Achou chato? Então que tal procurar por bandidos ou ajudar o xerife local a eliminar gangues inteiras?
Fora a campanha principal, o jogador ainda pode desfrutar de várias missões secundárias que são como verdadeiros shows enquanto duram. Novamente, os objetivos e os sujeitos variam, contribuindo ainda mais para o contexto do game. Tudo isso gera uma campanha que deve durar, no mínimo, 20 horas. Entretanto, você certamente levará mais tempo para completá-la, pois muitas oportunidades surgirão durante uma missão e outra.
Red Dead Redemption é um daqueles jogos que você começa e simplesmente não consegue mais parar de jogar. A narrativa, mesmo simples, se desenvolve de modo triunfal e é difícil não querer saber qual é a próxima surpresa que espera por Marston.
Heranças de um primo distante
Grand Theft Auto IV é um grande jogo, não é mesmo? É claro que sim. Felizmente, a Rockstar sabe muito bem disso, e decidiu trazer alguns dos elementos que funcionaram bem no jogo para Red Dead.
Você já deve saber que RDR conta com um mundo aberto, assim como GTA IV. Além desta semelhança, o jogo de faroeste também compartilha o mesmo estilo de missões. Ou seja, o jogador deve observar no mapa qual será seu próximo destino, e manter-se atento às marcações que indicam o nome do sujeito responsável por informar qual é seu próximo passo.
Basicamente, o mapa e o radar em jogo continuam sendo importantes para encontrar lojas e objetivos. A primeira opção exibe diversos detalhes do ambiente do game, incluindo nomes das regiões a possíveis áreas para encontrar personagens ou objetivos de missões secundárias. O jogador ainda pode marcar um ponto específico para facilitar o acesso ao local desejado, já que o trajeto personalizado é exibido no radar durante o jogo.
Fora isso, os controles também são bem parecidos. A mira automática está de volta, assim como a possibilidade de atirar enquanto pilota um veículo (ou cavalo). Marston também pode saltar, pegar cobertura — através de um sistema aprimorado — e interagir com determinados objetos do ambiente. Até mesmo as conversas durante suas viagens foram mantidas.
Felizmente, a Rockstar decidiu introduzir várias melhorias a esta fórmula. Primeiramente, agora o jogador pode trocar o lado em que deseja mirar, basta pressionar esquerda ou direita no direcional digital. Além disso, Marston também conta com um novo sistema de mira, chamado Dead Eye, e dispensa a famosa barra de energia, trocando-a por um sistema em que a vida se regenera automaticamente.
A Rockstar soube aproveitar o que havia de bom em Grand Theft Auto IV e ainda trouxe mais novidades e melhorias à estrutura em Red Dead Redemption, gerando um game com muitas semelhanças, mas sem trazer diversos dos defeitos.
Perfeitamente cativante
É impossível não se impressionar com o ambiente de Red Dead Redemption. New Austin e seus arredores podem até não ser muito grandes se compararmos a outros jogos, mas lembre-se que estamos a cavalo, o que parece triplicar as distâncias — e isso é realmente bom. Explorar o ambiente é extremamente satisfatório, e você raramente irá desejar trocar suas viagens por simples deslocamentos instantâneos.
O local árido traz cactos, montanhas e algumas pequenas cidades isoladas, geradas de maneira fiel graças ao excelente trabalho da direção de arte do game. As paisagens são de arrancar o fôlego, pois o draw distance (distância necessária para o desenho dos elementos) é excelente, permitindo visões panorâmicas de áreas gigantescas.
Tudo isso já seria o suficiente para que Red Dead Redemption ficasse marcado na história dos games. Entretanto, a Rockstar ainda reservou uma bela surpresa: a fauna. Ao cavalgar pelas estradas e matas, você não encontrará apenas pessoas andando a cavalo, mas também criaturas de toda sorte.
Urubus voam ao céu indicando possíveis cadáveres, enquanto coiotes perseguem fazendeiros e veados. Tatus, ursos e pumas são outros exemplos que habitam o riquíssimo mundo de Red Dead. O melhor de tudo é que o comportamento destas criaturas é completamente convincente.
Grana e mais grana
Tudo bem, os animais são bonitos. Entretanto, a vida no faroeste não é muito fácil para os humanos, que, mesmo no início do século XX, continuam ambiciosos como sempre. Conseguir grana aqui não é uma tarefa muito fácil. Uma das opções é caçar estes simpáticos bichos previamente mencionados e vender suas peles e recursos.
Fora isso, o jogador também pode optar pelas missões secundárias do game. Que tal tornar-se um verdadeiro caçador de recompensas? Tudo bem, basta observar os anúncios na cidade e partir para a caça. Como você deve saber, o indivíduo sendo caçado pode ser trazido vivo ou morto para a delegacia. Então você escolhe: matá-lo ou levá-lo amarrado até o xerife?
Ainda existem mais tipos de missões que podem render uma boa grana ao gamer. Durante sua aventura, você acabará encontrando diversas pessoas no campo. Algumas solicitam que você encontre um ente querido, enquanto outras o desafiam para pequenos jogos. O jogador também dará de cara com emboscadas, nas quais o dinheiro vai por água abaixo e a sobrevivência fala mais alto. Mas, depois de matar os bandidos, você pode pegar alguns trocados emprestados.
Esta grana pode ser utilizada para comprar novas armas e itens diversos, como tabaco e medicinas, que recuperam seu medidor Dead Eye — mais detalhes abaixo — e a saúde, respectivamente. O jogador ainda encontra itens para seu cavalo, novas raças à venda, mapas do tesouro e muito mais nas lojas espalhadas pelas cidades de Red Dead Redemption.
Caso a vida esteja realmente difícil, o jogador pode partir para o lado negro da Força — em pleno faroeste, quem diria. Com alguns assassinatos na cidade, você conseguirá alguma grana dos cadáveres, mas isso pode trazer consequências drásticas. Obviamente, essas ações alertarão as autoridades, que aqui se comportam através de um sistema diferente de GTA IV.
O jogador passa a ter um preço em sua cabeça, e acaba sendo procurado não só pelo xerife e seus homens, mas também pelos caçadores de recompensas. Quanto mais crimes o gamer cometer, maior será a recompensa para quem trazê-lo vivo ou morto para a delegacia. Depois de algumas corridas, você pode até se livrar dos perseguidores, mas seu rosto não será esquecido até que pague o próprio preço de sua vida ou forneça uma carta de perdão.
As ações tomadas pelo jogador influenciam diretamente em dois medidores do game. Um deles indica a honra do jogador, sendo alterado por ações como matar inocentes e outros eventos do tipo. Fora isso, há também o indicador de fama, que se ajusta conforme o jogador é notado por suas atitudes. Se você levar uma vida positiva, os cidadãos reagirão de maneira agradável quando Marston estiver presente, e alguns até fornecerão descontos em suas lojas. Contudo, estes medidores negativados farão com que Marston se torne uma criatura aterrorizante, agradável apenas para aqueles que também não valem nada.
Se nada disto te interessa, tudo bem. Você também pode ser um jogador dentro do próprio jogo. Parece estranho, mas uma das maneiras de ganhar dinheiro em Red Dead Redemption é jogando. Existem diversos mini games diferentes no game, variando desde jogos com cartas até o famoso Filé de Cinco Dedos.
Jogar pôquer pode render uma boa grana a Marston, e estas partidas são encontradas facilmente nos Saloons das cidades. Além deste, Red Dead oferece o Black Jack, que também é uma modalidade de cartas. Suas partidas contra os NPCs podem durar vários minutos, e o jogo é tão viciante quanto sua versão real — a diferença é que você não sai com o bolso vazio.
Você provavelmente deve ter se perguntado: “O que é este Filé de Cinco Dedos?” Trata-se de um jogo muito praticado nesta época, no qual o objetivo era golpear a mesa com uma faca. O grande desafio é que entre a faca e a mesa está a sua mão, e você deve tomar cuidado para não espetar seus dedos em vez da madeira — caso contrário, prepare-se para um show de feridas. Na prática, este mini game funciona como um jogo de ritmo, obrigando o jogador a observar atentamente os botões que aparecem entre os dedos de Marston e a realizar os movimentos antes que o tempo se acabe.
Firme e forte
Felizmente, desfrutar de Red Dead não é uma tarefa difícil. O sistema de controles será familiar para aqueles que já jogaram GTA IV — como já mencionamos — ou qualquer game no estilo tiro em terceira pessoa. Basta pegar o joystick e passar algum tempo ao lado de Bonnie, que ensina os princípios básicos nas primeiras missões, e você já dominará tudo. Para auxiliá-lo, a Rockstar também decidiu implementar um sistema de dicas que surge no topo da tela.
Talvez o mais complexo seja controlar o cavalo, pelo menos por alguns instantes. Inicialmente, cavalgar parece complicado, mas a sensação de frustração é sanada após poucos minutos. Realmente, não há botões para “acelerar” e “frear” quando estamos em cima do animal. Em vez disso, o jogador pressiona o X (A no Xbox 360) e o mantém segurado para continuar no mesmo ritmo. Caso deseje aumentar a velocidade, basta pressionar o botão mais vezes.
Pode até parecer complicado na teoria, mas andar a cavalo é mais fácil do que parece. Além disso, é possível manter o mesmo ritmo de um companheiro: basta se aproximar do colega e manter pressionado o botão X (A no X360). Você perceberá que está no mesmo ritmo quando notar que a câmera está mais distante.
Os combates do game são recompensadores. Não há qualquer problema em aniquilar alguém em Red Dead Redemption — no sentido dos controles, é claro. A mira automática ajuda bastante a destruir seus oponentes, e o sistema de cobertura torna os combates mais fluídos. Há ainda uma série de finalizações que são acionadas quando o jogador está próximo do inimigo.
Contudo, é o sistema Dead Eye que mais se destaca durante os tiroteios — e também nos duelos. Com ele, o jogador tem a chance de diminuir a velocidade do tempo para mirar precisamente em seus oponentes. Ao decorrer da jornada, este recurso é aprimorado, permitindo que o gamer marque os locais em que deseja mandar bala. Tudo isto não é de graça, obviamente. Para utilizar o Dead Eye, um medidor em vermelho é consumido, mas este pode ser restaurado com mais assassinatos ou através de itens especiais.
Outra novidade bacana é o próprio laço disponibilizado pelo game. Com ele, o jogador pode capturar pessoas e arrastá-las até a cidade — muito útil para penalizações ou para causar espanto em toda a população do local. Independentemente de qual opção, você notará como a Euphoria, engine também utilizada em GTA IV, concebe animações hilariantes e muito fieis à realidade.
O mesmo laço pode também ser utilizado em cavalos — afinal, foi para isso que ele foi inventado. Laçar os animais não é algo feito apenas por diversão, já que o jogador também pode domá-los participando de uma espécie de mini game em que o objetivo é manter o equilíbrio. Durante a jornada, você encontrará vários cavalos de raças diferentes, alguns mais ágeis e outros mais fortes. Basta escolher um e tentar a sorte no laço — e na montaria.
Uma boa relação entre o jogador e o cavalo pode trazer vários benefícios à sua experiência. Basicamente, ao permanecer bastante tempo ao lado do mesmo animal, o cavalo ganha mais resistência, permitindo cavalgadas mais rápidas e longas. Quando tudo estiver tranquilo e feliz, contudo, você normalmente é atacado por uma criatura selvagem e seu amigo acaba morrendo. Mas, a vida continua.
Para curar sua depressão, você pode acessar desafios diretamente do menu de pausa do game e ainda ser recompensado com novas roupas e conquistas. Estes desafios são simples e podem ser completados a qualquer momento, sem a necessidade de serem manualmente acionados. Existem três tipos diferentes: Sharpshooter, no qual o objetivo é treinar sua mira; Hunter, quando é necessário matar e tirar a pele dos animais; e Treasure Hunt, que, como o nome sugere, envolve caças ao tesouro.
As roupas adquiridas influenciam muito mais do que apenas o visual de Marston. O lenço, por exemplo, é colocado no rosto do protagonista, permitindo que o jogador realize ações sem que estas interfiram na fama e na honra do personagem. Outros trajes podem fazer com que John seja mais respeitado por certas gangues ou até mesmo permitem trapaças a qualquer momento durante as partidas de pôquer.
Se a canseira realmente bater, então é melhor acampar. Para isso, basta pressionar o botão Select (Back no Xbox 360) e selecionar a opção correspondente. Inicialmente, os pequenos acampamentos servem para salvar o jogo — algo que também pode ser feito em seu lar —, trocar de roupas ou viajar rapidamente até um local. Posteriormente, estes kits para acampar podem ser aprimorados, gerando vários benefícios para o jogador.
Digno de cinema
Conforme mencionamos anteriormente, a direção de arte de Red Dead é fenomenal. Felizmente, os elementos concebidos pelas mentes criativas da Rockstar são projetados com qualidade na tela. Red Dead Redemption não é o jogo mais bonito de todos os tempos, ao menos tecnicamente, mas o retrato do faroeste é mais que espetacular, obrigando o jogador a passar pelo menos algumas horas apenas perambulando e observando a beleza e a riqueza absurda em detalhes. Você realmente sente que está em um mundo, e um mundo com vida.
O que também contribui, e muito, para Red Dead é a dublagem dos personagens. Não há como negar que John Marston possui uma das vozes mais marcantes dos games, graças ao talento do desconhecido, porém excelente, Rob Wiethoff. A sincronização labial e as expressões faciais ajudam a tornar o game ainda mais cinematográfico. Os demais personagens também parecem ter saído diretamente de um filme, e é bem provável que você esqueça estar segurando um joystick quando as cutscenes estiverem sendo exibidas.
O roteiro e a personalidade sólida dos personagens certamente são alguns dos elementos que cativam o jogador durante a história. Você acaba gostando tanto da atuação que se sente obrigado a desfrutar um pouco mais do talento dos atores e da Rockstar.
O incrível multiplayer
Red Dead Redemption já seria um excelente game se contasse apenas com sua campanha single player. Mas, a Rockstar parece não se contentar apenas com o básico. Por isso, Red Dead traz um dos multiplayers mais bacanas que já jogamos.
Logo de cara, você perceberá porque estamos dizendo isto. Red Dead não conta com um simples lobby em que os jogadores apenas observam seus nomes enquanto esperam o começo de uma partida. Em vez de uma sala com textos e algumas informações, Red Dead faz do mundo o lobby para as partidas multiplayer. Quer mais? Tudo bem.
Até 16 jogadores podem se encontrar nas sessões Free Roam, como são chamadas no game. Estes sortudos podem fazer o que bem entenderem, e ainda contam com todo o ambiente gigantesco da campanha principal ao seu dispor. Você pode atirar em seus companheiros, causar problemas com os caras da cidade e até mesmo matar alguns animais que estão percorrendo os ambientes de Red Dead. É quase a mesma liberdade da versão single player, mas sem as missões de Marston e com mais jogadores.
E ainda temos mais. É possível formar grupos — com um simples convite através da lista de jogadores — para completar missões que envolvem os esconderijos das gangues que habitam o mundo de Red Dead. Estas missões normalmente são semelhantes às encontradas na versão single player do game, e isto é realmente bom, já que temos vários inimigos prontos para serem destruídos e ainda alguns objetivos bacanas que agora podem ser realizados de maneira mais divertida graças ao trabalho em equipe.
Também é possível ser um solitário no modo multiplayer, se tornando o cara mais procurado da sala. Para isso, você deve cometer vários crimes, matando e destruindo tudo o que há pela frente. É claro que, assim como na campanha, isso chamará a atenção das autoridades, que logo colocarão um preço em sua cabeça. Aqui, contudo, quem caçará você serão os próprios jogadores.
Conforme você joga é possível adquiriracumulados, desbloqueiam personagens adicionais — não é possível personalizar, apenas escolher modelos em uma lista gigantesca —, novas armas e montarias que podem ser utilizada nos modos competitivos de Red Dead.
Quem quiser entrar nas brigas típicas dos modos multiplayer convencionais pode simplesmente acessar o menu e escolher o estilo desejado. Também é possível embarcar nestes jogos dentro do próprio ambiente do game acessando determinados locais. Ao todo, temos cinco modos competitivos, envolvendo o mata-mata convencional e em times e também variações de Capture the Flag — mas com sacos de ouro em vez de bandeiras. A grande surpresa, entretanto, acontece antes das partidas iniciarem. Os jogadores se enfrentam cara-a-cara em um conflito aos mesmos moldes dos duelos. Quem sacar mais rápido, vence. Certamente, seja nas competições ou no Free Roam, o modo multiplayer deve ocupar o jogador por horas a fio.
domingo, 6 de junho de 2010
sábado, 5 de junho de 2010
WWE Smack Down Vs Raw 2010-Ps2-Ps3-Xbox 360-Psp
Nos idos de 1960 a extinta TV Excelsior de São Paulo dedicou um programa à exibição dos combates de luta livre: “Os Reis do Ringue” trazia o melhor da luta livre nacional e a cada semana mostrava os embates de grandes astros, como o herói Ted Boy Marino e seus rivais Aquiles, Verdugo Rasputim, Barba Roxa e Múmia entre outros.
Se no Brasil o saudoso telecatch já não faz o mesmo sucesso (apesar dos esforços da BWF — desculpe Mário Boy, mas o meu favorito é o veterano, Caipira Dom Afonso), nos Estados Unidos a história é bem diferente. São vários campeonatos, todos transmitidos na televisão estadunidense e com grandes públicos.
Assim sendo não é de se espantar que os incríveis embates das ligas e federações de luta livre acabem aparecendo nos vídeo games: Raw, SmackDown!, ECW, TNA e assim por diante.
Nos consoles e nos ringues, as mais populares são as duas linhas da WWE, SmackDown e Raw, que confrontam-se em versões anuais nos video games. WWE SmackDown vs. Raw 2010 mantém a mesma formula de sucesso de seus predecessores, ao mesmo tempo em que adiciona novas funções a jogabilidade e conteúdo extra.
AprovadoVocê na lona
Um dos elementos mais divertidos e que recebeu grandes melhorias desde a última edição são os vários sistemas de personalização do jogo. Além de poder criar um lutador, uma logo especial para ele, editando inclusive o seu vídeo de apresentação e seus movimentos especiais de finalização, o jogador também poderá criar a sua própria história dentro do campeonato.
O modo WWE Story Designer permite que o jogador “construa” a sua história da mesma forma que as grandes estrelas fazem nos programas semanais da WWE (Raw, SmackDown e ECW). Ao todo são mais de uma centena de animações diferentes, e 25 locações para as suas cenas.
Já na edição de personagem algumas novidades interessantes — porém nada muito expressivo em relação ao jogo do ano passado. O Create-A-Finisher também retorna, bem como o modo Road to WrestleMania, que acompanha todas as lutas da WWE até o maior evento da temporada, o popular WrestleMania.
O caminho até o topo
Em Road to WrestleMania (que estreou na versão 2009) as histórias — para quem não sabe a WWF apresenta suas lutas como “novelas”, as tramas desenrolam-se nos bastidores e são apresentadas no programa semanal da franquia — estão mais interativas. Em determinados momentos você poderá fazer escolhas que irão determinar o andamento da trama e da sua jornada até a WrestleMania.
Esta também é a primeira vez que uma das divas (Mickie James) aparece como uma personagem jogável nesta modalidade, bem como o seu lutador personalizado.
Treinando
Outra novidade introduzida nessa versão é o ringue de treino. Da mesma forma que o lounge da série FIFA, o ringue de treino aparece imediatamente, antes mesmo do menu de jogo, e oferece uma boa chance para aprender os movimentos básicos, a dinâmica de combate e os golpes especiais de cada lutador.
Recheado
Outro ponto forte do jogo é a enorme quantidade de conteúdo. Além de contar com 13 campeonatos diferentes e uma sorte de modos de combate diferentes (Tag, Cage, Royal Rumble e assim por diante) o jogo também traz vários vídeos e biografias dos lutadores.
A licença oficial oferece a WWE Championship, World Heavyweight Championship, ECW Championship, U.S. Championship, Intercontinental Championship, WWE Cruiserweight Championship, WWE Tag Team Championship, World Tag Team Championship, Womens Championship, Divas Championship, WCW Classic World Championship, Hardcore Championship e Champion of Champions.
Todas as competições estão liberadas desde o início, salvo Chanpions of Chanpios que deve ser desbloqueado através do modo Road to WrestleMania. Sem contar o extensor elenco de lutadores e ringues — que será expandido através de pacotes de download.
ReprovadoBuuuuuuuuu!
Os efeitos sonoros são hediondos, os sons da platéia e dos objetos realmente não condizem em nada com o espetáculo que é uma apresentação da WWE. Entre os conteúdos extras do jogo você encontrará alguns vídeos dos shows das duas franquias e terá uma exata idéia do tamanho da apresentação, que é deixada de lado por conta dos pobres efeitos sonoros.
Acerta o soco
O sistema de mira também é um tanto falho. Movimentar o seu lutador não é exatamente difícil, no entanto conseguir mirar os socos e movimentos do seu lutador pode ser um grande desafio, especialmente por conta do mau posicionamento da câmera.
Demorou
Outro aspecto negativo é a demora das lutas. Por mais que os programas e combates televisionados da WWE estendam-se por uns 10 minutos, isso não se traduz muito bem para os consoles, fazendo com que as lutas pareçam muito longas. Trocar socos e voadoras é divertido, mas você não vê a hora de acumular momento suficiente para imobilizar o seu oponente e encerrar o embate.
Sem brilho
Apesar das apresentações e ferramentas gráficas serem realmente bem trabalhadas o jogo não é exatamente um primor gráfico. Seus visuais parecem ultrapassados e cheios de problemas (nada pior do que braços que atravessam o chão e o próprio corpo do lutador).
Vale a Pena?WWE SmackDown vs. Raw 2010 mantém as características que consolidaram a série ao mesmo tempo em que apresenta algumas boas adições a franquia. Se você é um fã de telecach e dos programas da marca WWE esse título é sem sombra de dúvida uma boa pedida.
No entanto, se você está em busca de um bom jogo de luta-livre talvez seja melhor esperar por outra coisa, ou quem optar por algo um pouco diferente como o vale-tudo (MMA) de Ultimate Fighting Championship 2009 Undisputed.
Se no Brasil o saudoso telecatch já não faz o mesmo sucesso (apesar dos esforços da BWF — desculpe Mário Boy, mas o meu favorito é o veterano, Caipira Dom Afonso), nos Estados Unidos a história é bem diferente. São vários campeonatos, todos transmitidos na televisão estadunidense e com grandes públicos.
Assim sendo não é de se espantar que os incríveis embates das ligas e federações de luta livre acabem aparecendo nos vídeo games: Raw, SmackDown!, ECW, TNA e assim por diante.
Nos consoles e nos ringues, as mais populares são as duas linhas da WWE, SmackDown e Raw, que confrontam-se em versões anuais nos video games. WWE SmackDown vs. Raw 2010 mantém a mesma formula de sucesso de seus predecessores, ao mesmo tempo em que adiciona novas funções a jogabilidade e conteúdo extra.
AprovadoVocê na lona
Um dos elementos mais divertidos e que recebeu grandes melhorias desde a última edição são os vários sistemas de personalização do jogo. Além de poder criar um lutador, uma logo especial para ele, editando inclusive o seu vídeo de apresentação e seus movimentos especiais de finalização, o jogador também poderá criar a sua própria história dentro do campeonato.
O modo WWE Story Designer permite que o jogador “construa” a sua história da mesma forma que as grandes estrelas fazem nos programas semanais da WWE (Raw, SmackDown e ECW). Ao todo são mais de uma centena de animações diferentes, e 25 locações para as suas cenas.
Já na edição de personagem algumas novidades interessantes — porém nada muito expressivo em relação ao jogo do ano passado. O Create-A-Finisher também retorna, bem como o modo Road to WrestleMania, que acompanha todas as lutas da WWE até o maior evento da temporada, o popular WrestleMania.
O caminho até o topo
Em Road to WrestleMania (que estreou na versão 2009) as histórias — para quem não sabe a WWF apresenta suas lutas como “novelas”, as tramas desenrolam-se nos bastidores e são apresentadas no programa semanal da franquia — estão mais interativas. Em determinados momentos você poderá fazer escolhas que irão determinar o andamento da trama e da sua jornada até a WrestleMania.
Esta também é a primeira vez que uma das divas (Mickie James) aparece como uma personagem jogável nesta modalidade, bem como o seu lutador personalizado.
Treinando
Outra novidade introduzida nessa versão é o ringue de treino. Da mesma forma que o lounge da série FIFA, o ringue de treino aparece imediatamente, antes mesmo do menu de jogo, e oferece uma boa chance para aprender os movimentos básicos, a dinâmica de combate e os golpes especiais de cada lutador.
Recheado
Outro ponto forte do jogo é a enorme quantidade de conteúdo. Além de contar com 13 campeonatos diferentes e uma sorte de modos de combate diferentes (Tag, Cage, Royal Rumble e assim por diante) o jogo também traz vários vídeos e biografias dos lutadores.
A licença oficial oferece a WWE Championship, World Heavyweight Championship, ECW Championship, U.S. Championship, Intercontinental Championship, WWE Cruiserweight Championship, WWE Tag Team Championship, World Tag Team Championship, Womens Championship, Divas Championship, WCW Classic World Championship, Hardcore Championship e Champion of Champions.
Todas as competições estão liberadas desde o início, salvo Chanpions of Chanpios que deve ser desbloqueado através do modo Road to WrestleMania. Sem contar o extensor elenco de lutadores e ringues — que será expandido através de pacotes de download.
ReprovadoBuuuuuuuuu!
Os efeitos sonoros são hediondos, os sons da platéia e dos objetos realmente não condizem em nada com o espetáculo que é uma apresentação da WWE. Entre os conteúdos extras do jogo você encontrará alguns vídeos dos shows das duas franquias e terá uma exata idéia do tamanho da apresentação, que é deixada de lado por conta dos pobres efeitos sonoros.
Acerta o soco
O sistema de mira também é um tanto falho. Movimentar o seu lutador não é exatamente difícil, no entanto conseguir mirar os socos e movimentos do seu lutador pode ser um grande desafio, especialmente por conta do mau posicionamento da câmera.
Demorou
Outro aspecto negativo é a demora das lutas. Por mais que os programas e combates televisionados da WWE estendam-se por uns 10 minutos, isso não se traduz muito bem para os consoles, fazendo com que as lutas pareçam muito longas. Trocar socos e voadoras é divertido, mas você não vê a hora de acumular momento suficiente para imobilizar o seu oponente e encerrar o embate.
Sem brilho
Apesar das apresentações e ferramentas gráficas serem realmente bem trabalhadas o jogo não é exatamente um primor gráfico. Seus visuais parecem ultrapassados e cheios de problemas (nada pior do que braços que atravessam o chão e o próprio corpo do lutador).
Vale a Pena?WWE SmackDown vs. Raw 2010 mantém as características que consolidaram a série ao mesmo tempo em que apresenta algumas boas adições a franquia. Se você é um fã de telecach e dos programas da marca WWE esse título é sem sombra de dúvida uma boa pedida.
No entanto, se você está em busca de um bom jogo de luta-livre talvez seja melhor esperar por outra coisa, ou quem optar por algo um pouco diferente como o vale-tudo (MMA) de Ultimate Fighting Championship 2009 Undisputed.
MMO brasileiro Taikodom leva tecnologia interativa à E3.
A disputa vai começar. Os jogadores de PC contemplados com as chaves do beta fechado de Taikodom: Living Universe iniciam em junho a luta pela parte que lhes cabe no Universo Ficcional do século XXIII, criado pela Hoplon Infotainment. Paralelamente, o mais sofisticado MMO (Massive Multiplayer Online) brasileiro estará sendo lançado na E3 Expo, em Los Angeles. A maior novidade é que nova fase de Taikodom leva o conceito de mídia interativa a um novo nível. Com a tecnologia Living Universe o servidor de jogo vira um megamestre de RPG, que junto com os milhares de jogadores -os Taikonautas- desenvolve aventura atrás de aventura, sem nunca se repetir.
Enquanto no Brasil os beta testers serão os primeiros a experimentar a nova aventura de Taikodom: Living Universe, a Hoplon aproveita a E3Expo -maior evento de games do mundo-, para anunciar o lançamento mundial. Taikodom é o primeiro jogo brasileiro lançado na E3Expo, em 15 anos de evento. É também o maior game já produzido no Brasil, resultado de cinco anos de trabalho, uma equipe que atualmente reúne 100 profissionais de ponta, e US$ 15 milhões aplicados no desenvolvimento de sua plataforma, que permite montar mundos virtuais.
O lançamento internacional será feito em parceria com a GamersFirst, distribuidora americana líder em Free2Play® MMO no Ocidente, com mais de 28 milhões de usuários. A Hoplon, além de desenvolver o Taikodom e ser responsável pela publicação no Brasil, apoiará a GamersFirst, que atenderá jogadores em 31 países: Estados Unidos, União Europeia, Canadá, México e Turquia. O game é free-to-play e terá a mesma versão aqui e no exterior.
Piloto, patrulheiro, pirata? Cada jogador escolhe como vai disputar Taikodom: Living Universe, que retoma a história original dois anos depois. O foco da ação agora está no Território, que é o palco da expansão do Consortium – super conglomerado industrial e comercial que surgiu com a fusão dos maiores conglomerados e corporações do Sistema Solar e Centaurino.
Os participantes são convidados a construir a história do Setor Barnard – segundo sistema mais próximo do sistema solar-, que se encontra à beira de uma guerra civil, pois parte de suas comunidades decidiram aderir ao Consortium, enquanto a outra é contra. Ao mesmo tempo a pirataria em Barnard permanece fora do controle, com novos focos aparecendo em todo momento, dando muito trabalho à Patrulha e aos pilotos alinhados.
A tecnologia Living Universe faz com que o jogador fique no centro dos acontecimentos, como explica Tarqüinio Teles, presidente da Hoplon Infotainment:
No começo, o Taikodom: Living Universe parecerá um MMOG comum, guiando os jogadores passo a passo e ensinando-lhes como participar. Mais adiante, no entanto, a vida dos participantes torna-se mais espontânea, pois o novo Taikodom passa a reagir não apenas às ações individuais dos jogadores, mas cria situações cujos resultados dependem cada vez mais das atitudes coletivas de diversos jogadores, levando a novas situações, em seqüências cada vez mais imprevisíveis de eventos.
Ou seja, as ações e escolhas dos jogadores mudarão o Universo, fazendo a história evoluir de maneira diferente, levando a novas oportunidades para ação. Grupos de jogadores agindo coordenadamente poderão, por exemplo, fornecer armas e suprimentos às bases da Patrulha, que retribuirá reforçando a vigilância e o combate a piratas e criminosos na região.
Da mesma forma, forças contra o Consortium e jogadores alinhados a elas poderão alterar o balanço das forças de volta tanto atacando as naves da Patrulha, quanto impedindo que os suprimentos trazidos pelos jogadores cheguem. Estas, e dezenas de outras operações, estarão acontecendo a cada momento em distintos sistemas estelares, formando uma verdadeira Jam Session de histórias propostas pelo jogo e pelos gamers.
Mudanças Tecnológicas Beneficiaram Jogador
Após o lançamento oficial, em outubro de 2008, a Hoplon Infotainment percebeu que o game teria de passar por mudanças tecnológicas, a fim de garantir compatibilidade do cliente –parte do game que roda na máquina do usuário – para múltiplas versões de Windows, Mac e as diversas configurações de hardware.
Depois de longa deliberação interna, optamos por cancelar as versões para Windows Vista, Linux e Mac em que estávamos trabalhando e partir para a adoção de uma engine 3D de mercado que garantisse a compatibilidade para todos os usuários e ao mesmo tempo mantivesse o alto nível de qualidade visual que desejamos para Taikodom”, explica o presidente Tarqüinio Teles.
Resultado: os aficcionados pelo game tiveram de esperar 13 meses até que fosse finalizada a migração para Unity, engine 3D que vem sendo adotada cada vez mais pela indústria mundial de entretenimento. Pela espera, estão sendo recompensados com uma mudança tecnológica que proporciona o mais alto nível de interatividade que pode ser desfrutado em um jogo. Além de refazer o cliente em Unity, o que exigiu mudanças no servidor, a empresa aproveitou o momento para incluir a tecnologia inovadora Living Universe para o jogador.
É com enorme prazer que nós, da Hoplon, trazemos esta nova etapa do Taikodom para o público brasileiro. Foi um ano de trabalho duro desde que anunciamos que nos dedicaríamos a essa etapa e agradecemos o apoio e a paciência dos Taikonautas. Estou confiante que em breve eles serão os primeiros, literalmente, a dizer que valeu a pena - declara o presidente Tarqüínio Teles
Enquanto no Brasil os beta testers serão os primeiros a experimentar a nova aventura de Taikodom: Living Universe, a Hoplon aproveita a E3Expo -maior evento de games do mundo-, para anunciar o lançamento mundial. Taikodom é o primeiro jogo brasileiro lançado na E3Expo, em 15 anos de evento. É também o maior game já produzido no Brasil, resultado de cinco anos de trabalho, uma equipe que atualmente reúne 100 profissionais de ponta, e US$ 15 milhões aplicados no desenvolvimento de sua plataforma, que permite montar mundos virtuais.
O lançamento internacional será feito em parceria com a GamersFirst, distribuidora americana líder em Free2Play® MMO no Ocidente, com mais de 28 milhões de usuários. A Hoplon, além de desenvolver o Taikodom e ser responsável pela publicação no Brasil, apoiará a GamersFirst, que atenderá jogadores em 31 países: Estados Unidos, União Europeia, Canadá, México e Turquia. O game é free-to-play e terá a mesma versão aqui e no exterior.
Piloto, patrulheiro, pirata? Cada jogador escolhe como vai disputar Taikodom: Living Universe, que retoma a história original dois anos depois. O foco da ação agora está no Território, que é o palco da expansão do Consortium – super conglomerado industrial e comercial que surgiu com a fusão dos maiores conglomerados e corporações do Sistema Solar e Centaurino.
Os participantes são convidados a construir a história do Setor Barnard – segundo sistema mais próximo do sistema solar-, que se encontra à beira de uma guerra civil, pois parte de suas comunidades decidiram aderir ao Consortium, enquanto a outra é contra. Ao mesmo tempo a pirataria em Barnard permanece fora do controle, com novos focos aparecendo em todo momento, dando muito trabalho à Patrulha e aos pilotos alinhados.
A tecnologia Living Universe faz com que o jogador fique no centro dos acontecimentos, como explica Tarqüinio Teles, presidente da Hoplon Infotainment:
No começo, o Taikodom: Living Universe parecerá um MMOG comum, guiando os jogadores passo a passo e ensinando-lhes como participar. Mais adiante, no entanto, a vida dos participantes torna-se mais espontânea, pois o novo Taikodom passa a reagir não apenas às ações individuais dos jogadores, mas cria situações cujos resultados dependem cada vez mais das atitudes coletivas de diversos jogadores, levando a novas situações, em seqüências cada vez mais imprevisíveis de eventos.
Ou seja, as ações e escolhas dos jogadores mudarão o Universo, fazendo a história evoluir de maneira diferente, levando a novas oportunidades para ação. Grupos de jogadores agindo coordenadamente poderão, por exemplo, fornecer armas e suprimentos às bases da Patrulha, que retribuirá reforçando a vigilância e o combate a piratas e criminosos na região.
Da mesma forma, forças contra o Consortium e jogadores alinhados a elas poderão alterar o balanço das forças de volta tanto atacando as naves da Patrulha, quanto impedindo que os suprimentos trazidos pelos jogadores cheguem. Estas, e dezenas de outras operações, estarão acontecendo a cada momento em distintos sistemas estelares, formando uma verdadeira Jam Session de histórias propostas pelo jogo e pelos gamers.
Mudanças Tecnológicas Beneficiaram Jogador
Após o lançamento oficial, em outubro de 2008, a Hoplon Infotainment percebeu que o game teria de passar por mudanças tecnológicas, a fim de garantir compatibilidade do cliente –parte do game que roda na máquina do usuário – para múltiplas versões de Windows, Mac e as diversas configurações de hardware.
Depois de longa deliberação interna, optamos por cancelar as versões para Windows Vista, Linux e Mac em que estávamos trabalhando e partir para a adoção de uma engine 3D de mercado que garantisse a compatibilidade para todos os usuários e ao mesmo tempo mantivesse o alto nível de qualidade visual que desejamos para Taikodom”, explica o presidente Tarqüinio Teles.
Resultado: os aficcionados pelo game tiveram de esperar 13 meses até que fosse finalizada a migração para Unity, engine 3D que vem sendo adotada cada vez mais pela indústria mundial de entretenimento. Pela espera, estão sendo recompensados com uma mudança tecnológica que proporciona o mais alto nível de interatividade que pode ser desfrutado em um jogo. Além de refazer o cliente em Unity, o que exigiu mudanças no servidor, a empresa aproveitou o momento para incluir a tecnologia inovadora Living Universe para o jogador.
É com enorme prazer que nós, da Hoplon, trazemos esta nova etapa do Taikodom para o público brasileiro. Foi um ano de trabalho duro desde que anunciamos que nos dedicaríamos a essa etapa e agradecemos o apoio e a paciência dos Taikonautas. Estou confiante que em breve eles serão os primeiros, literalmente, a dizer que valeu a pena - declara o presidente Tarqüínio Teles
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